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Restaurar ou nem pensar…..

Cournil Lisboa

Paulo Nunes
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29 Jun 2018
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Olá a todos,

Andei a pesquisar umas coisas, e decidi abrir este tópico, para debatermos, se acharem interessante.

Sei que a discussão não é nova, mas neste “mundo UMM” e clássicos, já pouco é novo!!, mas se gostarmos …..porque não?!

Deixo alguns motes (não necessariamente todos):

  • Restaurar vale a pena? Quando?
  • Restaurar é só repor o original?
  • Restaurar, também comporta, alterar técnica e estética?
  • Restaurar, para guardar em condições especiais – garagens aquecidas - museus, ou voltar a usar em condições normais?
  • Restaurar a “fundo”, e depois, aplicar técnicas artificiais de envelhecimento controlado?
Deixo três imagens, que retratam situações, bem diferentes:
(não usei imagens UMM, para não incomodar ninguem)

- Restauro integral e envelhecimento artificial.

IMG_0432.JPG

- Restauro técnico e controle do envelhecimento estético.

IMG_0433.JPG

- Não restaurar, mas compor cenário de exposição (para mim, não é muito diferente, de restaurar e guardar no “museu” :cool: !!!)

IMG_0434.JPG

Vamos conversar sobre este tema?
 

Eduardo Filipe

SupremUMM
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5 Dez 2010
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Olha Paulo, só sei dizer que com este meu "vício", a que alguns chamam de Hobby, o carcanhol "€" que já gastei ao longo da minha life, dava para comprar um Ferrari.🏎
 

Cournil Lisboa

Paulo Nunes
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29 Jun 2018
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Pois é Eduardo,
Essa é para mim, outra grande dúvida!
Certos restauros que aqui aparecem, só podem ser explicados economicamente, se aceitarmos pagar para fazer coisas😀 ,tipo kit´s, jardinagem, qualquer desporto....

Confesso que não consigo perceber, se os carros à venda, em estado "aparentemente" razoável, são baratos, ou caros.
Digo isto, por comparação, com um restauro grande, feito a sério (sem ser com fita americana e tinta - mas apreciei o desenrasca - ainda sou do tempo, da espuma no buraco, betume e tinta para cima :sick:).

Até porque, só dificilmente consigo imaginar, o valor final, de um restauro como o do COURNIL do HUGO (Hugo, tens registo de horas e custo de materiais?)
 

Eduardo Filipe

SupremUMM
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5 Dez 2010
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Paulo, nunca andei a estudar para Padre, fui catequista um ano, mas não era vida para mim, não se podiam dizer cara.......das no meio, nem naquele meio, por isso não interpretes isto que vou dizer como sermão tipo evangelho segundo S. Filipe.

Existem restauros, feitos de e com o coração, em que se dá tudo de corpo e até a alma se for preciso se vende para se conseguir concretizar aquilo que a nossa mente planeou, e bem.

Existem outros tipo Satanás , em que o resultado final funciona em redor dos e não interessa a qualidade nem a originalidade.

Depois ainda existem outros que não os enquadro em nada, não existe explicação para tal onde se enquadra o best seller que o Hugo adquiriu e agora está a tentar ressuscitar.
 

NMoutinho

UMM
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23 Ago 2016
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Independente do tipo de restauro que se faça, seja ele para ficar apenas apresentável, mais ou menos, bom, muito bom, ou em estado de coleccionador
seja qual for a finalidade e custo associado, o dono do carro deve ter a consciência que nem sempre é dinheiro bem investido, muitas, mas muitas vezes é apenas dinheiro gasto para satisfazer uma vontade própria.

Não adianta no final do restauro justificar o dinheiro gasto, e tentar provar que o seu carro vale muito porque gastou muito. Para fazer o mesmo trabalho algumas pessoas gastam muito outros gastam pouco.

O mesmo restauro pode ter valores diferente, uns precisam de recorrer a profissionais, outros recorrem a mão de obra propria, e outros conseguem negociar peças de reposição, há os que tem amigos pintores, etc etc

Nao existe uma formula correcta de restaurar um carro, sou da opinião que se deve restaurar um carro a gosto com o dinheiro que se poder gastar e adequado para o uso que pretende, não se deve fazer um restauro convencido que ao se gastar muito o carro vai valer muito.

Para uns tem que estar 100% original, outros gostam todo alterado, uns gostam do modelo X, outros do Y, uns só querem Amarelo, outros só querem VERMELHO FERRARI.

Na minha opinião desde que não se trate de um carro com valor avantajado ou histórico, o restauro do carro comum deve ser feito de acordo com a vontade do dono, se o carro for comum e o restaurarem banhado a ouro e o quiserem vender ele vai valer na mesma aquilo que alguém esteja disposto a dar por ele, e mesmo banhado a ouro pode só valor o preço do ouro derretido e não o preço de o teu banhado a ouro.
 

Cournil Lisboa

Paulo Nunes
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29 Jun 2018
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Independente do tipo de restauro que se faça, seja ele para ficar apenas apresentável, mais ou menos, bom, muito bom, ou em estado de coleccionador
seja qual for a finalidade e custo associado, o dono do carro deve ter a consciência que nem sempre é dinheiro bem investido, muitas, mas muitas vezes é apenas dinheiro gasto para satisfazer uma vontade própria.

Não adianta no final do restauro justificar o dinheiro gasto, e tentar provar que o seu carro vale muito porque gastou muito. Para fazer o mesmo trabalho algumas pessoas gastam muito outros gastam pouco.

O mesmo restauro pode ter valores diferente, uns precisam de recorrer a profissionais, outros recorrem a mão de obra propria, e outros conseguem negociar peças de reposição, há os que tem amigos pintores, etc etc

Nao existe uma formula correcta de restaurar um carro, sou da opinião que se deve restaurar um carro a gosto com o dinheiro que se poder gastar e adequado para o uso que pretende, não se deve fazer um restauro convencido que ao se gastar muito o carro vai valer muito.

Para uns tem que estar 100% original, outros gostam todo alterado, uns gostam do modelo X, outros do Y, uns só querem Amarelo, outros só querem VERMELHO FERRARI.

Na minha opinião desde que não se trate de um carro com valor avantajado ou histórico, o restauro do carro comum deve ser feito de acordo com a vontade do dono, se o carro for comum e o restaurarem banhado a ouro e o quiserem vender ele vai valer na mesma aquilo que alguém esteja disposto a dar por ele, e mesmo banhado a ouro pode só valor o preço do ouro derretido e não o preço de o teu banhado a ouro.


Pois é ......, mas o diabo dos cifrões é que está sempre a aparecer, e a confundir tudo...

Se tentarmos ser racionais, sinto, que tenho muitas dificuldades em comparar valores! Porque quando está banhado a ouro, separo o ouro do ferro, avalio o peso, e está feita a conta:oops:
Agora, quando o valor está na cabeça do vendedor, porque SIM, é tudo muito mais relativo.

Há uns tempos atrás, assisti a uma avaliação de um terreno de uma sucateira automóvel pequena! O proprietário, velhote, simplificou a coisa assim:
Estão cá, 200 chassos, e avalio cada, por alto, em 350€ !!! (havia lá alguns, que eu acho, valeriam bem mais).
Tenho 3Ha de terra, rústica. Há por aì, quem venda a 5€/m2.

Agora, façam a conta;)
O negócio fez-se e com um bom bocado de burocracia e trabalho, já lá está um hangar industrial, novinho em folha!!!

Garanto, que as contas do comprador, foram bastante diferentes.......
 

Cournil Lisboa

Paulo Nunes
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29 Jun 2018
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Anda por aì, algum UMM, em rat-look ( Ver foto 2, original - "usado" por fora, recuperado a sério em termos de mecânica e estrutura), que se queira apresentar?
 

StreetGT

Tiago Cardoso
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22 Jan 2019
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Porto
Para além do €$ é preciso ser muito paciente.

Eis as coisas que ao longo do tempo já aprendi:
  1. As coisas demoram....
    1. Nunca contar com as coisas para um dia porque normalmente tem sempre tendência a atrasar.
  2. São trabalhos que um mecânico convencional não gosta de fazer, não existe tanto lucro pois a mão de obra é sempre superior ao lucro das peças.
    1. Muitos deles nem sequer sabem onde comprar peças, logo o lucro de peças passa a ser 0.
  3. Se é para se gastar dinheiro, é para se gastar da forma correta e não andar a fazer as coisas a sapateiro.
    1. ^ principalmente se for para ficar para nós.
    2. Acho que ninguém gosta de comprar uma coisa enganada, pensem nisso.
  4. Muita mas muita paciência!
Com isto, tenho um restauro a ser feito já a + de 20 anos e só agora é que está a ficar pronto (entre Fevereiro e Março).
 

herrdoctor

Pedro Faria
Registo
4 Out 2016
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Barcelos
Penso que o tipo de restauro depende principalmente do uso que se pretende dar ao carro.

Eu tenho um w123 240d de 1978 que o meu pai comprou em 1987. O meu pai andou com ele, trocou a cor, depois quando veio para as minhas mãos, levou um auto-radio com cds e furos nas portas para colunas. Era o meu carro dos tempos de estudante. Como usava o carro todos os dias e era o meu único carro, o meu interesse era que fosse o mais agradável possível e ao meu gosto, não querendo saber de originalidade para nada.

Depois comecei a trabalhar e comprei o meu primeiro carro e o Mercedes começou a ficar encostado, ora na minha casa, ora na casa do meu pai até que resolvemos que alguma coisa tinha que ser feita, vender, restaurar... mas assim ao abandono não podia ficar. Optamos pelo restauro e aí a única opção possível era a originalidade, porque ia ser mais um veículo de coleção do que um veículo do dia a dia. Voltou à cor original, jantes originais, interiores originais...

Depois troquei de emprego e agora tenho carro da empresa. Assim, optei por vender o meu carro pessoal e comprar um carro para brincadeiras. Sempre gostei de UMM e gosto de carros grandes e diferentes, logo optei por uma pick up cabine dupla. Na altura havia algumas à venda e enquadravam-se no meu orçamento.

Tendo em conta o uso que vai ter (férias com a família, ir a raids com atrelado e mota, deslocações do dia a dia, encontros UMM, TT esporádico), as características que pretendo são:
- fiabilidade (não quero ficar a meio do caminho nas férias)
- conforto (quero que a esposa e filha se sintam bem no UMM)
- potencia (fazer autoestrada a 60 km/h com a mota atrás é desesperante)

Assim, tudo o que fiz no meu carro foi a pensar nessas 3 coisas. Caso pretendesse um carro de coleção, aí optava pela originalidade.

Quanto ao valor, eu costumo dizer que se um dia quiser vender o meu carro, tenho de o vender ás peças pois é daqueles casos em que as partes valem mais do que o todo... Não faço contas de recuperar o dinheiro investido, mas se comprasse um carro novo só no primeiro dia perdia mais dinheiro do que alguma vez vou perder no meu UMM.

Resumindo:

  • Restaurar vale a pena? Quando
Acho que vale sempre a pena, depende é do uso que se vai dar. Posso restaurar para vender, por valor sentimental, por gosto pessoal... um clássico não significa que seja um investimento, não é obrigatório ter "lucro" para ser clássico. Mais de 95% das coisas que compro nunca vou ter lucro caso queira vender mais tarde. Quando? Quando o bem já não cumpre as funções para as quais se destina.
  • Restaurar é só repor o original?
Por definição sim "pôr no estado primitivo, elevar ao antigo esplendor"
  • Restaurar, também comporta, alterar técnica e estética?
Por definição não, por isso eu costumo dizer que não restaurei o meu carro, mas sim que reparei e melhorei o meu carro
  • Restaurar, para guardar em condições especiais – garagens aquecidas - museus, ou voltar a usar em condições normais?
Depende do bem. Se for um fiat 127 usar em condições normais, se for um ferrari 250 GTO, guardar dentro de um cofre e a vácuo...
  • Restaurar a “fundo”, e depois, aplicar técnicas artificiais de envelhecimento controlado?
Não sou nada fã. Por muito boa que seja, artificial é sempre artificial, imitação é sempre uma imitação.
 

aloevera

UMMzão
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2 Mai 2008
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Peco desculpa por ainda nao ter lido completamente todo os posts
E irei ler assim que tenha mais tempo livre.

Mas em relacao a "custos"....vejam bem este (mas ha mais):

Que aqui esta o topico no forum UMM mas infelizmente sem fotos:

nos proximos dias venho ca deixar algumas linhas.
 

NMoutinho

UMM
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23 Ago 2016
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Peco desculpa por ainda nao ter lido completamente todo os posts
E irei ler assim que tenha mais tempo livre.

Mas em relacao a "custos"....vejam bem este (mas ha mais):

Que aqui esta o topico no forum UMM mas infelizmente sem fotos:

nos proximos dias venho ca deixar algumas linhas.
Este é daqueles casos que já não se enquadro nos restauros comuns, mas sim num caso especial. Esse em particular podia ter continuado com a cor original, mas eu sou suspeito.
O dono já foi avisado que se eu ganhar o euromilhoes esse carro é meu, ele proprio pode acreditar que não quer vender, mas eu levo-lhe uma mala com notas de 100€, e levo outra para voltar a pintar da cor original.
 

HUGO_NSS

UMM
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28 Mar 2019
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Braga
Pois é Eduardo,
Essa é para mim, outra grande dúvida!
Certos restauros que aqui aparecem, só podem ser explicados economicamente, se aceitarmos pagar para fazer coisas😀 ,tipo kit´s, jardinagem, qualquer desporto....

Confesso que não consigo perceber, se os carros à venda, em estado "aparentemente" razoável, são baratos, ou caros.
Digo isto, por comparação, com um restauro grande, feito a sério (sem ser com fita americana e tinta - mas apreciei o desenrasca - ainda sou do tempo, da espuma no buraco, betume e tinta para cima :sick:).

Até porque, só dificilmente consigo imaginar, o valor final, de um restauro como o do COURNIL do HUGO (Hugo, tens registo de horas e custo de materiais?)
Pois é Eduardo,
Essa é para mim, outra grande dúvida!
Certos restauros que aqui aparecem, só podem ser explicados economicamente, se aceitarmos pagar para fazer coisas😀 ,tipo kit´s, jardinagem, qualquer desporto....

Confesso que não consigo perceber, se os carros à venda, em estado "aparentemente" razoável, são baratos, ou caros.
Digo isto, por comparação, com um restauro grande, feito a sério (sem ser com fita americana e tinta - mas apreciei o desenrasca - ainda sou do tempo, da espuma no buraco, betume e tinta para cima :sick:).

Até porque, só dificilmente consigo imaginar, o valor final, de um restauro como o do COURNIL do HUGO (Hugo, tens registo de horas e custo de materiais?)

Falando neste assunto fez-me lembrar um “conceito” que se usa agora em arqueologia que é: arqueologia preventiva e que consiste em conservar os locais ou artefactos tal e qual como foram encontrados.

Também há quem defenda que quando se faz um restauro ao que quer que seja, deve-se sempre fazer referência ao que foi conservado e ao que foi restaurado. Ao que foi mantido e ao que foi colocado novo.

Eu adoro coisas antigas ou “vintage” como lhe chamam agora 🤣 MAS GOSTO DE LHE DAR O DEVIDO USO.

Agora falando do meu Cournil, quero desde já dizer que não vai ser para ficar na garagem nem em exposição, vai ser para eu me divertir e usufruir do trabalho que fiz, claro que estimando as coisas dentro do possível. Também vou tentar colocar o meu carro o mais confortável possível isto porque dou muito valor ao conforto e ideias não me faltam, pelo menos umas coisas já são certas, DA, Servofreio, embraiagem hidráulica e travões de disco vai levar. A aparência externa vai ficar o mais original possível internamente tal como disse quanto mais confortável melhor, isto porque lhe quero dar uso. Porque se eu não der alguém vai dar, ou hoje ao amanhã.

Para mim esta “brincadeira” neste restauro é quase como uma terapia, o meu trabalho não tem nada a ver com automóveis nem nada que se pareça, então fazer uma coisa diferente e aprender um pouco de mecânica chaparia e pintura é sempre melhor que ir ter conversas de café onde não se aprende nada. Mas nada contra a quem o faz.

Em relação as horas gastas... ui não faço ideia mas são muitas, mesmo muitas, a minha namorada deve ter isso apontado em algum lado, o número de horas que não passei com ela e estive na “oficina” 🤣

Quanto ao € não posso dizer porque tenho medo que ela leia isto 🤣
 

Cournil Lisboa

Paulo Nunes
Registo
29 Jun 2018
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Portugal
Falando neste assunto fez-me lembrar um “conceito” que se usa agora em arqueologia que é: arqueologia preventiva e que consiste em conservar os locais ou artefactos tal e qual como foram encontrados.

Também há quem defenda que quando se faz um restauro ao que quer que seja, deve-se sempre fazer referência ao que foi conservado e ao que foi restaurado. Ao que foi mantido e ao que foi colocado novo.

Eu adoro coisas antigas ou “vintage” como lhe chamam agora 🤣 MAS GOSTO DE LHE DAR O DEVIDO USO.

Agora falando do meu Cournil, quero desde já dizer que não vai ser para ficar na garagem nem em exposição, vai ser para eu me divertir e usufruir do trabalho que fiz, claro que estimando as coisas dentro do possível. Também vou tentar colocar o meu carro o mais confortável possível isto porque dou muito valor ao conforto e ideias não me faltam, pelo menos umas coisas já são certas, DA, Servofreio, embraiagem hidráulica e travões de disco vai levar. A aparência externa vai ficar o mais original possível internamente tal como disse quanto mais confortável melhor, isto porque lhe quero dar uso. Porque se eu não der alguém vai dar, ou hoje ao amanhã.

Para mim esta “brincadeira” neste restauro é quase como uma terapia, o meu trabalho não tem nada a ver com automóveis nem nada que se pareça, então fazer uma coisa diferente e aprender um pouco de mecânica chaparia e pintura é sempre melhor que ir ter conversas de café onde não se aprende nada. Mas nada contra a quem o faz.

Em relação as horas gastas... ui não faço ideia mas são muitas, mesmo muitas, a minha namorada deve ter isso apontado em algum lado, o número de horas que não passei com ela e estive na “oficina” 🤣

Quanto ao € não posso dizer porque tenho medo que ela leia isto 🤣


Hugo, tenho pena que estejas longe.
Por dois motivos:
1º - deixava-te dar uma volta com o meu carro, e percebias que não vais precisar de muitas dessas "modernices" que planeias instalar. Basta que fique a funcionar, como foi pensado, e é um luxo de sensações.
2º - tinhas de me aturar, umas horitas semanais, para eu aprender alguma coisa desta área, e partilhar essa aprendizagem.

Força nisso, que estou cheio de vontade de ver esse carro a rolar!
 

HUGO_NSS

UMM
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28 Mar 2019
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Braga
Hugo, tenho pena que estejas longe.
Por dois motivos:
1º - deixava-te dar uma volta com o meu carro, e percebias que não vais precisar de muitas dessas "modernices" que planeias instalar. Basta que fique a funcionar, como foi pensado, e é um luxo de sensações.
2º - tinhas de me aturar, umas horitas semanais, para eu aprender alguma coisa desta área, e partilhar essa aprendizagem.

Força nisso, que estou cheio de vontade de ver esse carro a rolar!


Confesso que gostava muito de dar uma volta no seu Cournil que está lindíssimo, mas acredito que ainda vamos ter oportunidade para isso. E talvez possa mudar de ideias em algumas coisas 🤪
 

Cournil Lisboa

Paulo Nunes
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29 Jun 2018
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Para além do €$ é preciso ser muito paciente.

Eis as coisas que ao longo do tempo já aprendi:
  1. As coisas demoram....
    1. Nunca contar com as coisas para um dia porque normalmente tem sempre tendência a atrasar.
  2. São trabalhos que um mecânico convencional não gosta de fazer, não existe tanto lucro pois a mão de obra é sempre superior ao lucro das peças.
    1. Muitos deles nem sequer sabem onde comprar peças, logo o lucro de peças passa a ser 0.
  3. Se é para se gastar dinheiro, é para se gastar da forma correta e não andar a fazer as coisas a sapateiro.
    1. ^ principalmente se for para ficar para nós.
    2. Acho que ninguém gosta de comprar uma coisa enganada, pensem nisso.
  4. Muita mas muita paciência!
Com isto, tenho um restauro a ser feito já a + de 20 anos e só agora é que está a ficar pronto (entre Fevereiro e Março).


Tiago:
Aguardar 20 anos, pela conclusão de um restauro, de um carro "normal", não entra no calendário vital:sick: da maioria dos entusiastas. Mas, acredito que sim; Quem o faz, com consciência, meios controlados e muito gozo na perfeição do trabalho, pode ser de facto muito longo o processo. E então, com o planeamento rigoroso, da maiorias das "chafaricas";).

Estou ligado, a alguns projectos de recuperação de edificios antigos, e realmente, entre a decisão, os projectos, o financiamento, as autorizações oficiais e o inicio das obras, passa, por vezes, uma década ou mais. Mas, quando a obra arranca, a menos que surja uma descoberta imprevista, é sempre a andar, muito depressa. Aì, o calendário do futuro utilizador é que manda. Já assisti à contratação do espectáculo de inauguração, e no local, ainda só havia um monte de entulhos e algumas paredes em pé:D Imagina o stress, quanto à data da inauguração....
 
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