1º Fim-de-Semana no meu UMM (ex-bombeiros salvo do abate pelo Paulo Gomes)
Em família e com um casal de amigos, zarpámos Sábado de Manhã (dia 26 de Fevereiro) em direcção a Marvão.
Instalámo-nos na Casa da Carapeta (bons preços e grande hospitalidade do Sr. Fernando Ramilo proprietário) ver http://casadacarapeta-marvao.blogspot.com/.
Após um belo almoço na Casa, iniciámos, na vila de Marvão, o percurso do RoadBook (ver http://www.forum-tt.com/index.php?option=com_docman&task=cat_view&Itemid=99&gid=103), saindo de Portugal e entrando em terras espanholas. É um excelente percurso para principiantes sem grandes obstáculos. Apenas na parte final, o atravessar o rio Sever, é que pode trazer mais problemas se nos aventurarmos em tempo de chuvas e sem apoio. Acabei por não atravessar. Apesar de ter bastante água o UMM atravessava bem, pois o leito é apenas cascalho. O problema são os 500 metros paralelos ao rio antes de o atravessar, que com as últimas chuvadas, mais parecia um pântano de lama. Sem apoio, sem guincho e sem pneus TT, acabei por não arriscar, porque de certeza que ficaria atascado! Se optarem por não atravessar o rio, basta regressar à estrada de alcatrão, atravessar a ponte e seguir até Portagem.
O momento mais alto da viagem foi o atravessar a fronteira de Espanha de regresso a Portugal. Antes do muro que separa os dois países, há um sinal a dizer cuidado com as abelhas. Do lado espanhol, e a 10 metros do muro e dos marcos da fronteira, existe uma pequena casa/barracão onde encontrámos o proprietário das colmeias (são cerca de 700 que ele possui na região) e a sua família a preparar os favos para instalar nas colmeias. Possuiam um Range Rover para ter acesso até às colmeias. Pessoas fantásticas e humildes, a falar muito bem o português. Falou-nos da sua vida. Descobrimos que tinha pai português. Falou-nos da amizade trans-fronteiriça, das tardições raianas e das histórias de contrabando do tempo do estado novo (por exemplo, a acompanhar o muro-fronteira há um trilho que não é nem português nem espanhol, portugueses e espanhóis traziam gado de um lado e do outro, misturavam-no e trocavam-no sem que ninguém se apercebesse). Junto ao trilho que dá para Portugal, jazem ainda as pedras que outrora tapavam o caminho para Portugal (e hoje se chama o muro tombado.
Regressámos à Casa da Carapeta e preparámos um reconfortante jantar!!!
No dia seguinte fomos passear pelo Castelo de Marvão e ainda tivemos tempo de socorrer um carro espanhol que estava sem bateria. Terminámos a visita a Marvão com uma passagem pelas ruínas e museu da cidade Romana Ammaia (muito ao abandono) do Séc. I d.c.
Foram 450 kms e o bichUMM não apresentou nem uma pequena queixa. Depois de ter sido dono de um Hilux 4X4, de um Terrano II, de um Portaro 280 estou apaixonado pelo UMM.
Um fim-de-semana 5 estrelas com a família e amigos.
Grande abraçUMM a todos,
Rui Rosa
O Prazer está em saber fazer durar. DevagarinhUMM!
Em família e com um casal de amigos, zarpámos Sábado de Manhã (dia 26 de Fevereiro) em direcção a Marvão.
Instalámo-nos na Casa da Carapeta (bons preços e grande hospitalidade do Sr. Fernando Ramilo proprietário) ver http://casadacarapeta-marvao.blogspot.com/.
Após um belo almoço na Casa, iniciámos, na vila de Marvão, o percurso do RoadBook (ver http://www.forum-tt.com/index.php?option=com_docman&task=cat_view&Itemid=99&gid=103), saindo de Portugal e entrando em terras espanholas. É um excelente percurso para principiantes sem grandes obstáculos. Apenas na parte final, o atravessar o rio Sever, é que pode trazer mais problemas se nos aventurarmos em tempo de chuvas e sem apoio. Acabei por não atravessar. Apesar de ter bastante água o UMM atravessava bem, pois o leito é apenas cascalho. O problema são os 500 metros paralelos ao rio antes de o atravessar, que com as últimas chuvadas, mais parecia um pântano de lama. Sem apoio, sem guincho e sem pneus TT, acabei por não arriscar, porque de certeza que ficaria atascado! Se optarem por não atravessar o rio, basta regressar à estrada de alcatrão, atravessar a ponte e seguir até Portagem.
O momento mais alto da viagem foi o atravessar a fronteira de Espanha de regresso a Portugal. Antes do muro que separa os dois países, há um sinal a dizer cuidado com as abelhas. Do lado espanhol, e a 10 metros do muro e dos marcos da fronteira, existe uma pequena casa/barracão onde encontrámos o proprietário das colmeias (são cerca de 700 que ele possui na região) e a sua família a preparar os favos para instalar nas colmeias. Possuiam um Range Rover para ter acesso até às colmeias. Pessoas fantásticas e humildes, a falar muito bem o português. Falou-nos da sua vida. Descobrimos que tinha pai português. Falou-nos da amizade trans-fronteiriça, das tardições raianas e das histórias de contrabando do tempo do estado novo (por exemplo, a acompanhar o muro-fronteira há um trilho que não é nem português nem espanhol, portugueses e espanhóis traziam gado de um lado e do outro, misturavam-no e trocavam-no sem que ninguém se apercebesse). Junto ao trilho que dá para Portugal, jazem ainda as pedras que outrora tapavam o caminho para Portugal (e hoje se chama o muro tombado.
Regressámos à Casa da Carapeta e preparámos um reconfortante jantar!!!
No dia seguinte fomos passear pelo Castelo de Marvão e ainda tivemos tempo de socorrer um carro espanhol que estava sem bateria. Terminámos a visita a Marvão com uma passagem pelas ruínas e museu da cidade Romana Ammaia (muito ao abandono) do Séc. I d.c.
Foram 450 kms e o bichUMM não apresentou nem uma pequena queixa. Depois de ter sido dono de um Hilux 4X4, de um Terrano II, de um Portaro 280 estou apaixonado pelo UMM.
Um fim-de-semana 5 estrelas com a família e amigos.
Grande abraçUMM a todos,
Rui Rosa
O Prazer está em saber fazer durar. DevagarinhUMM!