verdes radios
UMM
O nosso "Háloin" saloio
Viva a identidade de sermos portugueses, VIVA! Em realidade nada mais genuinamente português há do que o americano Halloween. Recordo-me do meu Avô Costa me contar que o seu Avô Fagundes sempre festejou tão notável dia, de como ele andava pelas Beiras vestido de vampiro, de múmia ou de Sócrates a assustar as pobres almas. Todos, então, tinham uma abóbora na janela faziam já festas memoráveis e eram grande notícia devido à tradição.
Ora gaita, ora chiça! O "Dia de Todos os Santos", comemorado no dia 1 de Novembro de cada ano, celebra simplesmente a memória de todos os santos e mártires do mundo. Infelizmente nesse dia, em 1 de Novembro de 1755, deu-se o grande terramoto de Lisboa (acompanhado por um marmoto) que destrói a capital e mata milhares de pessoas, deixando toda uma população pobre ainda mais miserável.
Um ano depois (1/11/1756), nasce a tradição do "Pão-Por-Deus", em que miúdos percorriam as ruas de uma capital devastada pedindo algum sustento (o tal Pão-Por-Deus) que lhes enchesse a barriga vazia. Nada havia de bruxas, nem de anormais mascarados.
Em épocas posteriores, pedir o Pão-por Deus, era algo que sempre os mais desfavorecidos faziam. Em troca de quadras ou de pequenas canções era-lhes oferecidos frutos secos, pequenos bolos, ou rebuçados. As gentes mais endinheiradas geralmente não participavam nesta tradição, que era vista como representativa de uma classe inferior. Muitas excepções haviam.
O Dia dos Fieis Defuntos é o dia 2 de Novembro (1 dia depois do terramoto) e é celebrado desde essa data em memória dos que perderam a vida e foram enterrados nesse dia. Com o tempo as pessoas evocam, nessa data, a memória dos familiares ou amigos falecidos. Nunca houve em Portugal idiotas vestidos de Frankenstein, Drácula ou Ramsés II.
Será esta nova histeria um passo importante para a degradação Nacional? Talvez não o seja, certamente, mas é indício de que algo vai mal nas nossas gentes mais jovens. Andam aos pulos, mascarados e a beber shots sem saber porquê, sem saber a razão, sem saber que a moda não é nossa. Vão, como em muitas outras coisas, na onda por ser moderno.
UMM abraço
João
"Conduza UMM pedaço da nossa história"
Viva a identidade de sermos portugueses, VIVA! Em realidade nada mais genuinamente português há do que o americano Halloween. Recordo-me do meu Avô Costa me contar que o seu Avô Fagundes sempre festejou tão notável dia, de como ele andava pelas Beiras vestido de vampiro, de múmia ou de Sócrates a assustar as pobres almas. Todos, então, tinham uma abóbora na janela faziam já festas memoráveis e eram grande notícia devido à tradição.
Ora gaita, ora chiça! O "Dia de Todos os Santos", comemorado no dia 1 de Novembro de cada ano, celebra simplesmente a memória de todos os santos e mártires do mundo. Infelizmente nesse dia, em 1 de Novembro de 1755, deu-se o grande terramoto de Lisboa (acompanhado por um marmoto) que destrói a capital e mata milhares de pessoas, deixando toda uma população pobre ainda mais miserável.
Um ano depois (1/11/1756), nasce a tradição do "Pão-Por-Deus", em que miúdos percorriam as ruas de uma capital devastada pedindo algum sustento (o tal Pão-Por-Deus) que lhes enchesse a barriga vazia. Nada havia de bruxas, nem de anormais mascarados.
Em épocas posteriores, pedir o Pão-por Deus, era algo que sempre os mais desfavorecidos faziam. Em troca de quadras ou de pequenas canções era-lhes oferecidos frutos secos, pequenos bolos, ou rebuçados. As gentes mais endinheiradas geralmente não participavam nesta tradição, que era vista como representativa de uma classe inferior. Muitas excepções haviam.
O Dia dos Fieis Defuntos é o dia 2 de Novembro (1 dia depois do terramoto) e é celebrado desde essa data em memória dos que perderam a vida e foram enterrados nesse dia. Com o tempo as pessoas evocam, nessa data, a memória dos familiares ou amigos falecidos. Nunca houve em Portugal idiotas vestidos de Frankenstein, Drácula ou Ramsés II.
Será esta nova histeria um passo importante para a degradação Nacional? Talvez não o seja, certamente, mas é indício de que algo vai mal nas nossas gentes mais jovens. Andam aos pulos, mascarados e a beber shots sem saber porquê, sem saber a razão, sem saber que a moda não é nossa. Vão, como em muitas outras coisas, na onda por ser moderno.
UMM abraço
João
"Conduza UMM pedaço da nossa história"