verdes radios
UMM
Artigo de opinião
Morreu o Solnado, paz à sua alma. Para mim apenas isso, se não fosse o desmesurado alarido e propaganda à morte deste maçónico, mais importante para alguns este facto do que o fraco artista que realmente foi. Como prova bastante do seu maçonismo temos o sítio onde foi velado. Se aí não fosse só poderia ser na cervejaria Trindade
E passo a explicar. Deveu a sua fama a uns "sketches" copiados de originais espanhóis durante os anos 60, e por ter sido co-autor do "ZIP-ZIP", programa de televisão que foi a pedrada no charco da "caixa de bonecos" antes do 25/4/74.
Curiosamente foi esse estado opressor que sempre combateu de forma surda e cínica, aproveitando dele tudo o que era de bom e criticando amedrontadamente e entre os seus camaradas o que lhe não servia, que deu autorização necessária para que esse programa fosse para o ar. Ele oportunamente aproveitou, lucrando popularidade fácil.
Como artista cómico de palco e revista era suficiente mau, gago, dava mais "buchas" que texto e como cantor uma verdadeira nulidade, das figuras (muitíssimo poucas) que criou, ninguém tem recordação. Parece-me que lhe vale ser um dos empreendedores da "Casa do Artista" feita sabe-se lá como e com a ajuda oculta de quem...
No entanto o aparelho de Estado, deste estado maçónico!, e os fazedores da opinião pública escrita e televisiva dão-lhe os maiores elogios, epítomes e louros romanos. De forma injusta chamam-lhe o maior cómico Nacional, o Pai da comédia, um grande e magistral encenador, um monstro de palco. Tretas bastantes para eu fechar os pasquins que temos e desligar a televisão. Basta de tanta hipocrisia.
Porque esta personagem serviu o regime vigente, porque é do seu meio, digamos que é um fraterno irmão querem que esqueçamos tantos outros. Uns bem vivos ainda, outros infelizmente já falecidos. Fundamentalmente esquecem-se que estão a ofender Vasco Santana, António Silva, Camilo de Oliveira e fundamentalmente Herman José.
Onde é que Solnado chegava aos pés de Herman? Como seria a moça lá da m£#&@leja (M e r d a l e j a:angry
interpretada pelo agora falecido? E o diácono Remédios? E tantos outros, sem conta, que Herman criou e deu vida. Quem se lembra de filmes onde apareceu Solnado? Naturalmente ninguém, no entanto todos sabemos de core as deixas dos filmes de António Silva. Ainda sobre valores não podemos deixar de falar numa série de rapaziada nova empreendedora e com MUITA laracha que recentemente veio ao cimo, todos eles, incomensuravelmente, com mais piada. Mas isso será outra história para a história do humor.
Esta é a minha opinião, fraca, sobre o defunto. Naturalmente e com frontalidade não será a vossa, ou a de muitos de vós.
Descanse em paz.
UMM abraço
João
"Conduza UMM pedaço da nossa história"
Morreu o Solnado, paz à sua alma. Para mim apenas isso, se não fosse o desmesurado alarido e propaganda à morte deste maçónico, mais importante para alguns este facto do que o fraco artista que realmente foi. Como prova bastante do seu maçonismo temos o sítio onde foi velado. Se aí não fosse só poderia ser na cervejaria Trindade
E passo a explicar. Deveu a sua fama a uns "sketches" copiados de originais espanhóis durante os anos 60, e por ter sido co-autor do "ZIP-ZIP", programa de televisão que foi a pedrada no charco da "caixa de bonecos" antes do 25/4/74.
Curiosamente foi esse estado opressor que sempre combateu de forma surda e cínica, aproveitando dele tudo o que era de bom e criticando amedrontadamente e entre os seus camaradas o que lhe não servia, que deu autorização necessária para que esse programa fosse para o ar. Ele oportunamente aproveitou, lucrando popularidade fácil.
Como artista cómico de palco e revista era suficiente mau, gago, dava mais "buchas" que texto e como cantor uma verdadeira nulidade, das figuras (muitíssimo poucas) que criou, ninguém tem recordação. Parece-me que lhe vale ser um dos empreendedores da "Casa do Artista" feita sabe-se lá como e com a ajuda oculta de quem...
No entanto o aparelho de Estado, deste estado maçónico!, e os fazedores da opinião pública escrita e televisiva dão-lhe os maiores elogios, epítomes e louros romanos. De forma injusta chamam-lhe o maior cómico Nacional, o Pai da comédia, um grande e magistral encenador, um monstro de palco. Tretas bastantes para eu fechar os pasquins que temos e desligar a televisão. Basta de tanta hipocrisia.
Porque esta personagem serviu o regime vigente, porque é do seu meio, digamos que é um fraterno irmão querem que esqueçamos tantos outros. Uns bem vivos ainda, outros infelizmente já falecidos. Fundamentalmente esquecem-se que estão a ofender Vasco Santana, António Silva, Camilo de Oliveira e fundamentalmente Herman José.
Onde é que Solnado chegava aos pés de Herman? Como seria a moça lá da m£#&@leja (M e r d a l e j a:angry
interpretada pelo agora falecido? E o diácono Remédios? E tantos outros, sem conta, que Herman criou e deu vida. Quem se lembra de filmes onde apareceu Solnado? Naturalmente ninguém, no entanto todos sabemos de core as deixas dos filmes de António Silva. Ainda sobre valores não podemos deixar de falar numa série de rapaziada nova empreendedora e com MUITA laracha que recentemente veio ao cimo, todos eles, incomensuravelmente, com mais piada. Mas isso será outra história para a história do humor.Esta é a minha opinião, fraca, sobre o defunto. Naturalmente e com frontalidade não será a vossa, ou a de muitos de vós.
Descanse em paz.
UMM abraço
João
"Conduza UMM pedaço da nossa história"
