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"Morrer como um touro"

PedroUMM

UMMzão
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31 Mar 2006
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Quero partilhar convosco esta coluna do "Público", apenas com o intuito da reflexão.


In PÚBLICO


"O Ministério da Cultura resolveu criar uma secção de tauromaquia no
Conselho Nacional de Cultura a pretexto de que lidar touros seria uma
tradição cultural portuguesa a preservar. Mas a tradição é mais antiga,
do tempo em que humanos e animais lutavam na arena para excitar os
nervos da multidão com o sangue e a morte anunciada. A piedade, que é um
valor mais antigo do que Cristo, veio, na sua interpretação cristã,
salvar disto os humanos. Esqueceu-se, porém, dos animais.

Há um momento nas touradas em que o touro, muito ferido já pelas
bandarilhas, o sangue a escorrer, cansado pelos cavalos e as capas,
titubeia e parece ir desistir. Afasta-se para as tábuas. Cheira o céu.
Vêm os homens e incitam-no. A multidão agita-se e delira com o sangue. O
touro sabe que vai morrer. Só os imbecis podem pensar que os animais
não sabem. Os empregados dos matadouros, profissionais da sensibilidade
embaciada, conhecem o momento em que os animais “cheiram” a morte
iminente. Por desespero, coragem ou raiva (não é o mesmo?), o touro
arremete pela última vez. Em Espanha morre. Aqui, neste país de maricas,
é levado lá para fora para, como é que se diz? ah sim: ser abatido. A
multidão retira-se humanamente, portuguesmente, de barriga cheia de
cultura portuguesa, na tradição milenar à qual nenhuma piedade chegou

Os toureiros têm pose que se fartam (e com a qual fartam toda a gente).
Pose de hombre, pose de macho. Mas os riscos que de facto correm são
infinitamente menores que a sorte que inevitavelmente espera os touros,
que o sofrimento e a desorientação que infligem aos touros para o seu
próprio prazer e o da multidão. Dá vontade de dizer que quem se porta
assim, quem mostra orgulho de se portar assim, tem entre as pernas, e
não apenas literalmente, órgãos bem mais pequenos que aqueles que os
touros exibem. Os toureiros são corajosos mas entram na arena sabendo
que haverá sempre quem os safe, senão à primeira colhida, então à
segunda. Às vezes aleijam-se a sério e às vezes morrem, o que talvez
prove que os deuses da Antiguidade são justos, vingativos e amigos de
todos os animais por igual. Os touros, esses, não têm ninguém que os vá
safar em situação de risco, estão absolutamente sós perante a morte.
Querem os toureiros ser hombres até ao fim? Experimentem ser tão homens
como eram os homens e os animais na Antiguidade: se ficarem no chão,
fiquem no chão. Morram na arena. É cultura. A senhora ministra da
Cultura certamente compensará tão antigo costume.

Também era da tradição, em Portugal por exemplo, executar em público os
condenados, bater nas mulheres, escravizar pessoas. Foi assim durante
milénios. Ninguém via mal nenhum nisso a não ser, confusamente, com
dúvidas, as próprias vítimas. Até que a piedade, na sua interpretação
moderna e laica, acabou com tão veneráveis tradições.

Que será preciso para acabar com a tradição da tourada? Que sobressalto
do coração será necessário para despertar em nós a piedade pelos
animais?"

Paulo Varela Gomes (Historiador)

 

Bernardo Potier

UMMzito
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29 Dez 2008
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Boas Pedro,

Apesar de ser amante de touradas, até aceito determinadas opiniões contra, mas acho que este assunto não devia ser discutido aqui, assim como ideais políticos ou outros do género.
São assuntos muito delicados que causam normalmente fortes discussões o que num forum pode levar ao desentendimento entre membros. Falo por já o ter visto acontecer.

Um abraço
Bernardo

 

Bernardo Potier

UMMzito
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29 Dez 2008
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Boas João,

Não me expliquei bem, eu concordo com discussões de ideias, mas determinados assuntos nos forums faz com que alguns membros "atrás de teclados e monitores" não saibam respeitar as opiniões dos outros, chegando mesmo a desrespeitar tudo e todos. É só por isso.
Desde que assisti há alguns tempo num outro forum (que acabou há algum tempo)uma discussão sobre politica e vi que alguns membros saíram por causa disso..... comecei a não ver com bons olhos certos temas a serem discutidos nos foruns.

(talvez esteja a sofrer por antecipação) ;)

Um abraço João

Bernardo
 

vpmrato

UMM
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26 Out 2008
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Boas

Compreendo quem goste de touradas, não sendo eu um adepto da "afeiçom", no entanto respeito quem goste.

Nem todos gostamos do mesmo partido ou somos da mesma religião.

A isto chama-se viver em sociedade.

E chatearem-se por estas coisas..... francamente.

É de quem não tem preocupações na vida :D :devilish:

Que se discutam muitas touradas, politica, religião e sexo !

Abraço
Vitor Rato
 

PedroUMM

UMMzão
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31 Mar 2006
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Bom, o tópico não viola as regras do ForUMM e está em "off-topic" portanto não acho errado que se possa reflectir e comentar, mantendo uma postura respeitadora em relação a opiniões divergentes e mesmo que haja uma boca ou algo parecido, entre amigos não há ofensa.

O texto não retrata 100% da minha opinião em relação às touradas mas partilho da opinião que nos dias que correm, com o avanço e o progresso social e tecnológico, actos como as touradas mostram como ainda não estamos preparados o suficiente para grandes desafios futuros e como estamos agarrados a heranças pesadas e velhas. Nós abolimos a escravatura, a inquisição, o Estado Católico, vivemos e recusamos a monarquia e a ditadura, abolimos as ocupações coloniais, abolimos o Julgamento Público e Severo, abolimos a caça a espécies animais importantes para o ecosistema (infelizmente tarde demais), etc. Trocamos todos estes actos negativos por actos positivos ou menos negativos. Acho a tourada cruel e imoral e se a decisão fosse minha seria radical e tornaria a tourada ilegal, mas sei que as coisas não podem acontecer assim e o progresso é lento.

Falando um pouco sobre tourada em arena. Será que essa é mesmo uma tradição portuguesa? Se andarmos umas dezenas de anos para trás veremos que a tourada como a conhecemos não existia, existia sim uma outra coisa que em comum com a tourada moderna apenas tinha os toureiros e o touro. Deixo o desafio para os aficionados para pesquisarem sobre a tourada como tradição.

 

JoaoBaleiras

UMMzito
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24 Abr 2010
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Um bom tema de discussão civilizada...

Eu sou um adepto de Garreiadas e largadas de toiros, touradas em arena o que gosto mesmo é a pega e o toureio a pé...

Quanto a ser tradição, a tourada em arena penso que tenha sido uma evolução, mas as largadas de toiros e as pegas isso sim são tradição...

Explicando o meu apoio e participação em algumas garreiadas e largadas, é algo que não magoa o toiro, eles cansam-se, mas geralmente não se aleijam a não ser escorreganços e essas coisas, e é uma maneira de nos divertirmos e de nos rirmos de alguns malucos a levarem mocada e outros a fazerem recortes (para quem não sabe procure no google)...
Agora quanto ao meu "não apoio" às touradas de arena, é que a parte do espectáculo com o cavalo a recortar o toiro é giro de se ver, mas chega à parte das bandeirilhas e estraga tudo, ai sim o toiro sofre, e não só, para os forcados é perigoso, uma bandeirilha pode espetar-se nalgum olho, e até já houve um caso desses nos forcados de Alcochete...

E pronto é esta a minha opinião, respeito qualquer outra, e concordo no que toca a touradas de arena, mas quanto ás garreiadas respeito mas não concordo o ser proibido...

AbraçUMMs....

_________________________
UMM Alter I ou II '87
Mitsubishi Pajero '94
Peugeot 206 Xad '00
Vespa PK 50XLS '87
 

PedroUMM

UMMzão
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31 Mar 2006
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João, acrescento só mais uma tradição às que afirmaste, a tourada à corda que sim é uma tradição portuguesa e pouco é praticada.

 
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20 Abr 2008
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Boas...
Sei que me estou a pôr a jeito e que vão chover epítetos que só constam de alguns dicionários, mas não me importo: sou uma besta, um primitivo, um primata. Além disso estou-me borrifando para uma certa ideia de Harmonia Universal Inter-Espécies, tipo coitadinho do tourinho, que mal é te fez o mosquitinho?
Lembro-me vagamente de ter entrado pela primeira vez numa praça de touros (improvisada) na minha mais tenra infância.Desde então algo nasceu dentro de mim que não sei explicar.
Os direitos dos animais? Preocupam-me. Aliás, até percebo que um vegetariano radical odeie touradas. Aprecio a coerência, respeito-a. Agora um gajo que dia-sim-dia-não compra carne industrial no hiper-mercado preocupar-se com o sofrimento do touro? Um tipo que se esteja a marimbar na extinção da salamandra portuguesa vir acusar-me de barbárie? Um activista que desconheça a existência de grous em Portugal vir falar-me de incultura? Um fazedor de opiniões que não distinga uma cegonha preta de um perú e este de uma abetarda vir pregar-me o catequismo do amor pelos animaizinhos coitadinhos?
Sabem em que condições são criados os animais para consumo humano? Sabem quais as consequências, a montante e a jusante, das toneladas de rações animais consumidas diariamente, das toneladas de dejectos lançados quotidianamente nas terras e nos rios, sabem quantos quilos de alimento são necessários para produzir um quilo de carne industrial, sabem quantos milhares de litros de água? Sabem quantas espécies endémicas estão em risco de extinção em Portugal? Sabem porquê? Sabem qual o impacto das auto-estradas, das barragens, das descargas poluentes na vida animal? Estão preocupados com touradas, é ao fim disso que chamam avanço cultural e civilizacional? Eu, a esse nível, prefiro preocupar-me com coisas sérias, com aquilo que faz a diferença, e deixar o folclore para os aficcionados das causas que estão a dar na espuma etérea da falta de seriedade. Porque os soundbytes e os holofotes estão virados para os trajes de luces, para os passo dobles, para essa terrível matilha que são os ganaderos, os toureiros, os forcados que, hoje em dia, comem criancinhas ao pequeno-almoço. Eu tenho mais que fazer do que impedir os outros de gostarem daquilo de que eu não gosto.

E não faltam causas a bem da tal certa ideia de Harmonia Universal Inter-Espécies: a seguir proíbe-se a pesca desportiva, o mergulho, as corridas de cavalos, as demonstrações equestres, a columbofilia, os peixinhos de aquário e por aí fora até à sardinha assada e ao pão com chouriço (estas últimas, bem vistas as coisas e sem ironia, com impactos muito mais negativos do que a tourada). No final, aparece um esperto a dizer a que horas posso ou não posso ir à casa de banho, fazer o quê.

Pois bem, sou contra a proibição das touradas (e contra as outras que virão a seguir). Agora, batam-me e chamem-me nomes.

Que ninguem leia estas palavras sentindo que são dirigidas a si. Não são! São dirigidas a todos e a ninguém,são só um desabafo!

UMM abraço






PEDRO
 

Azimutte

UMM
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10 Fev 2008
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Boas Pedro (PBLAveiras)

desculpa as maiusculas mas.....

ESTOU CONTIGO, 100% DE ACORDO

e estou farto destes tipos que se dizem amiguinhos dos animais.
Perguntem primeiro a um veterinário se há consequencias para o touro.

Pedro não posso estar mais de acordo contigo nesta ideia
e te digo nesta tempodada que acabou a semanas, falhei poucas quintas feiras no campoo pequeno, e digo SEMPRE CHEIO com lotação esgotada

Abraço para Aveiras

Azimutte
 

I AM UMM

UMM
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27 Jan 2009
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Por vezes a visão não se deveria apenas cingir aos palmos que a distanciam do próprio umbigo (neste caso refiro-me ao do autor do artigo)...envergonha-me muito mais a violência desferida pelo Homem aos da sua espécie :angry:

...também me é desconfortável que aqueles que supostamente conhecem profundamente a história deste País, o reneguem (mais uma vez, refiro-me ao autor do artigo)!

Respeito os argumentos de quem não gosta de touradas...também não gosto de boxe e de outros desportos de luta...é uma questão de sensibilidade de cada um!

Gosto de festas, festas populares; gosto de largadas de touros e vacadas, gosto de toureio a pé e das pegas dos forcados...não gosto de sangue...e por muito cruel que possa parecer sou a favor da morte imediata do touro lidado nos bastidores da praça. Não me sinto menos humana por isso...gosto e respeito os animais mas uso mata-moscas se for preciso.

Sobre a tradição portuguesa da tourada, há acima de tudo, que ler quem conhece os factos(y)

Manuel H. Domingues-Heleno fez uma investigação histórica profunda, que nos transporta desde a mitologia até aos nossos dias, contribuindo para a história da tauromaquia em Portugal e no mundo.

“Tourada – Tradição Portuguesa” é um trabalho enciclopédico, histórico e pedagógico, onde se faz menção ao touro na mitologia e nas festas tauromáquicas antes da fundação de Portugal. Segue-se o estudo da evolução da tourada através dos séculos, até aos nossos dias. Também se analisa a individualização da corrida de touros à portuguesa no século XVIII. Neste livro são abordados detalhadamente o cavaleiro, o forcado e o peão de brega, explicando-se a evolução das diferentes sortes e maneiras de tourear. Seguidamente trata-se dos temas touro e cavalo, as suas origens, as suas características e seu manuseamento. Fala-se das ganadarias portuguesas, do campino, do embolador, do ensino do cavalo de toureio e dos Mestres Portugueses da Arte Equestre. Na parte final deste livro, o autor debruça-se sobre a Tourada fora de Portugal e descreve o património arquitectónico que representam as muitas praças de touros portuguesas.

cUMMprimentos,
 
Registo
8 Jun 2006
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Amigo Pedro

Touradas! Ora aqui está um tema para se pegar de caras e não fazer muitos passes “de peito”.

Alguns anos atrás não as perdia em Espanha. Fosse em Salamanca, Badajoz ou em Madrid lá estava eu aficionado até às unhas. Estas nada têm a ver com as corridas Nacionais. Manuel dos Santos era visita regular de minha casa (casa dos meus Avós), Diamantino Viseu foi patrão e amigo de um familiar muito próximo. Convivi intimamente com eles e com o seu meio.

Os espanhóis querem verdade e heroísmo na mesma proporção do risco mortal, e numa tourada apeada (com matadores e pé e touros com hastes limpas) ele existe de facto a cada minuto da lide. Apenas como pormenor, já repararam nuns pequenos passos (não podem ser muitos) que o toureiro dá à frente do touro? Eles servem para que ele (toureiro) se vá pôr realmente de frente ao animal. Daí ele faz com que o touro invista à figura desviando posteriormente o trajecto com a capa ou com a muleta.

Por cá, se o homem dos gelados entra na praça toca-se música, se o cavalo, dá um traque toca-se música, se o cavaleiro faz uma habilidade circense toca a banda, em fim mata-se o espectáculo com o espectáculo. Por seu lado em Espanha a lide poderá ter sido a maior do mundo, mas se a “sorte” de matar sai mal tudo se desmorona, se o toureiro falta à “verdade” na lide ou não cumpre as regras exigentíssimas sai em desgraça seja ele um Domecq, um Vaquez ou outro qualquer nome sonante das corridas.

Em Portugal vai-se à “corrida” porque está na moda e é finamente aristrocata de boa cêpa, porque pode aparecer a TV e sempre se sabe que a “Quicà Nabeiro Prieto” (sobrinha daquela que tem tantas plásticas que quando se ri levanta os pés) está com uma relação de dois dias com o “Lélé Titica da Silveira Perestrelo”. Raros são os que vão para ver arte e verdade, se ela por lá aparecesse…

E depois temos as nossas famílias ligadas às lides como criadoras de cavalos e bois, todos falam da mesma maneira; muito levemente espanholados dizem: “Mê pai têm uma besta cubridora que é unspanto, monta as éguas Palha como o mê tio monta as dele” os mais novitos não passam do um regular “sim, nâ, sim, nâ, poiiis, tasseaver, e ferros em braza por pressupoesto” é um regalo para o ouvido.

Já vos estou a ouvir gritar: E OS FORCADOS??? Bem os forcados, apesar de apanharem voluntariamente muita tareia e ficarem cheios de sangue (do pobre animal) serão uma espécie em vias de extinção mais ou menos rápida. É boa gente, leal e amiga da farra, mas que entende que bravura é convidar ao ataque um animal que perdeu já 6/7 litros de sangue, que se encosta dramaticamente às tábuas para salvaguardar o rabo, que completamente estoirado e de língua de fora meio palmo sente no cheiro dos curros uma salvaguarda que nunca mais chega, nem chegará, pelo menos enquanto 700/800 quilos de gente inteligente lhe não cair em cima dos seus depauperados 500. A valentia sente-se ao enfrentar este touro que é a vida, mede-se ao tentarmos fugir-lhe dos cornos para lhe acertar no meio da testa com a inteligência de sermos mais humanos.

Claro está que assamos as sardinhas (já mortas e congeladas) e cozemos vivas as pobres lagostas e os míseros caracóis com orégãos. É verdade que o todo o peixe morre de asfixia e que tudo o que é bicho careta de 4 patas é acabado muitas vezes à marretada na tola, mas eles servirão para a nossa alimentação acompanhados de “mines” ou copos de 3, Certamente não dariam para “faenas” no Campo Pequeno nem dariam jeito para serem pegados de caras enquanto uma minoria (mesmo muito pequena) batesse palmas.

Numa época de chips onde crescem e multiplicam células cerebrais, onde o homem tenta criar novos órgãos para transplante, e se pensa em Marte como um destino imediato, penso que aquela festa brava está moribunda e que não tem razão de existir.


UMM abraço
João

"Conduza UMM pedaço da nossa história"
 
Registo
27 Out 2007
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quote:Originally posted by Bernardo Potier

Isto para mim diz tudo.....


Este forcado foi meu colega de trabalho. Trabalhava comigo na altura em que lhe aconteceu isto...
Sem dúvida, um dos filmes mais incriveis do youtube, ainda por cima quando se trata de alguem que convive todos os dias connosco!! Recuperou praticamente a 100%!!!

Eu sou a favor das touradas e partilho totalmente a opinião do Presidente da minha terra (Santarém);

Umm abraço


Pedro Lameirão
http://www.photoblog.com/lameirao
http://www.youtube.com/plameirao
 

Zeumm

UMM
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19 Out 2007
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Eu sou totalmente contra as touradas, mas não vou colocar aqui o pq. Partilho da opinião do Bernardo, de que o fórumm, mesmo em off topic deve ser mais para coisas que não puxem pela ofensa sem dó nem piedade.

Embora aceite as razões dos que gostam de touradas (aceito pq faz parte da minha boa educação escutar e aceitar as opiniões e ideias dos outros, pois não temos todos a mesma visão), não as compreendo. Não pq seja burro, não é nada disso. Não as compreendo, por não aceitar que se faça tamanha crueldade e tortura em prol do divertimento de uma dúzia de moços e moças (se isto fosse no facebook chamaria outro nome, mas pelo respeito que tenho por vós, não o direi).

Tradição?? No Irão tb é tradição matar os infractores à pedrada, mas aí já o pessoal se opõe e fazem marchas e petições e abaixo assinados e mais não sei o quê.

Cultura?? Felizmente para mim cultura é vida. Vocês são capazes de ir ver uma tourada, mas e o que dizem ao gajo que deixou um cão morrer à fome e à sede numa sala de museu e apresentou aquilo como parte da sua exposição?? Tb defendem? Tb é cultura. (http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/03/414372.shtml)

Eu não sou um maluquinho pelos os animais. como há muitos por aí, mas as touradas não consigo aceitar......nem a do gajo que usou um ser vivo e deixou-o morrer à fome em prol da sua "arte".

Abraço a todo o pessoal pró e contra as touradas e vivam os UMM's.



Deus um dia disse-me: “José estás a ir para um mau caminho” e eu respondi: “Senhor, não se aflija, estou de UMM!”

 

Ruibri

UMMzito
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22 Nov 2007
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Portugal
Caro João,

Já esteve na arena frente a um touro de 500 kgs, mesmo cansado da corrida e com menos 6/7 litros de sangue?
Se esteve sabe bem qual é a força que um touro tem.
Mais, como aficionado que foi da corrida espanhola, certamente se lembra dos picadores, servem então para que?
São menos "valentes" os matadores espanhois ou os portugueses que lidam sem picadores?

Obviamente que gosto de touradas e de andar de UMM.

Sim, que para muitas iluminadas e civilizadas criaturas fazer todo-terreno, pela destruição que causa no meio ambiente, ainda nais nos nossos carros que tem elevadissimas emissões de Co2 e particulas altamente nefastas para o ambiente, deveria ser banido.

Alias todos sabem das crescentes proibições e limitações á pratica do TT.

Pensem nisso tambem...

Pedro, existem bastantes touradas a corda nos Açores.

Cumprimentos

Rui Eloy
 

PedroUMM

UMMzão
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31 Mar 2006
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Devo dizer que não sou vegan, aliás, se for com a "moça para trás da moita" vou para comer a moça;) e nunca a moita e normalmente são as coisas verdes que deixo à borda do prato:D depois de comer a carne...

Não gosto de touradas nem sou católico e sou de esquerda e para cúmulo dos cúmulos sou de famílias católicas, maioritariamente de direita e que ainda por cima gostam de touradas...:devilish: Respeito muito quem gosta de coisas que eu não gosto, jamais seremos todos iguais e ainda bem porque assim é que tem graça.

Só não suporto é quando alguma mente iluminada afirma que quando o touro é picado não sente dor, para estes jamais serei agressivo e apenas lhes proponho que peguem numa faca e a espetem no seu próprio dorso a ver se sentem dor ou não. O touro como mamífero que é tem em comum com outros mamíferos uma das características que o torna mamífero e que é o simples facto, ignorado por muitos, de ter as terminações nervosas na pele, logo quando esta é penetrada por algum objecto mais ou menos afiado, as terminações vão dar informação de dor ao cérebro do touro.

Quero também deixar esta questão aos que se consideram aficionados:
-Alguém sabe o que é um touro? Já alguém experimentou um touro? Uma pessoa que me é chegada já me afirmou que só se pode ser um verdadeiro aficionado depois de ser colhido. Eu pelo menos já passei por essa fase e superei-a com distinção, apesar de ainda hoje ter as mazelas no meu corpo...:angry: Serei eu mais aficionado do que vocês???:thinking:



 
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