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Faleceu Morais e Castro

PedroUMM

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31 Mar 2006
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"José Armando Tavares de Morais e Castro (Lisboa, 30 de Setembro de 1939 - Lisboa, 22 de Agosto de 2009) foi um actor e encenador português.[1]

Actor experimental do Grupo Cénico do Centro 25 da Mocidade Portuguesa, enquanto estudante liceal. Estreia-se profissionalmente no Teatro do Gerifalto, dirigido por António Manuel Couto Viana na peça A Ilha do Tesouro (1956). Em 1958 estreia-se na televisão em O Rei Veado de Carlo Gozzi, realizado por Artur Ramos. Ainda no Teatro do Gerifalto, integrou o elenco de variadas peças, como O Fidalgo Aprendiz de Francisco Manuel de Melo ou Os Velhos Não Devem Namorar de Afonso Castellau. Em 1960 trabalha junto de Laura Alves. Em 1961 estreia-se na encenação, dirigindo no Cénico de Direito, O Borrão de Augusto Sobral, premiado no Festival de Teatro de Lyon desse ano. Estreia-se no cinema, com Pássaros de Asas Cortadas de Artur Ramos (1962).

Integrou o Teatro Moderno de Lisboa, de 1961 a 1965, participando em O Tinteiro de Carlos Muñiz ou Humilhados e Ofendidos de Dostoievski onde obtém grande sucesso. Neste período contracenou com actores como Armando Cortez, Fernando Gusmão, Carmen Dolores ou Ruy de Carvalho. Em 1968 é co-fundador do Grupo 4 no Teatro Aberto, juntamente com Irene Cruz e João Lourenço e aí representou autores como Peter Weiss, Bertolt Brecht, Max Frisch, Peter Handke ou Boris Vian. Aí encenou também É preciso continuar de Luiz Francisco Rebello. Em 1985 em faz a comédia Pouco Barulho, com Nicolau Breyner, passsando depois pela Companhia Teatral do Chiado, onde ao lado de Mário Viegas participou em À Espera de Godot de Samuel Beckett. Em 2004 a sua interpretação em O Fazedor de Teatro de Thomas Bernard com Joaquim Benite na Companhia de Teatro de Almada valeu-lhe a Menção Honrosa da Crítica. Foi ainda presença regular em novelas e séries, durante a década de 80 e 90. Popularizou-se como professor na série As Lições do Tonecas (1996/1998).

Morais e Castro é licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa (1964), exercendo também a advocacia. É ainda dirigente do Partido Comunista Português.

Faleceu a 22 de Agosto de 2009 no IPO de Lisboa vítima de cancro."



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Tive o prazer de o conhecer e de ter-mos trocados algumas palavras, à uns anos atrás. Perdemos um excelente actor, um excelente lutador, um excelente Homem. Paz à sua alma.


http://diario.iol.pt/sociedade/morais-e-castro-pcp-actor/1083942-4071.html


Pedro Filipe
Este governo não cairá porque não é um edificio. Sairá com benzina porque é uma nódoa. Eça de Queirós
 

Zeumm

UMM
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19 Out 2007
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RIP.

Mais um excelente actor que nos deixou.

Abraço
 
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8 Jun 2006
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Um actor multifacetado, e sem vícios. Um homem coerente, independentemente daquilo em que acreditava.
A nossa cultura, já de si com reparos, fica ainda mais diminuida.


UMM abraço
João

"Conduza UMM pedaço da nossa história"
 
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