Ao tópico (2 em 1)
Pois é Nuno, eu bem o compreendo

, mas custa-me ser o portador das más notícias

. Custa-me, fundamentalmente, ver que alguém vai ter que alargar os cordões à bolsa um dia destes. Não quero dizer com isto que não devesse alertar, mas como verá mais abaixo
Claro está que o mal, a haver, está feito. Não tem remedeio, nem meias palavras. Mas, e o meu post anterior terá que ser lido desse modo, se as rotações estiverem um pouco mais elevadas, de modo a que pressão se restabeleça em parâmetros aceitáveis (e a malvada luz apague), o dano continuará a existir, só que, pelo menos terá lubrificação. O perigo de uma falha (rotura) catastrófica de um (ou mais) elementos móveis do motor diminuirá muitíssimo (geralmente quebra de uma biela).
Tudo mudará radicalmente de feição (paragem imediata do motor) se já existir uma pancada pronunciada no motor bem característica (notada em andamento quando não se acelera nem se desacelera), que me pareceu não ser o caso (pelo menos não foi referido).
Ainda sobre estas pancadas, a sua verdadeira origem poderá ser mais ou menos determinada pela forma como ela se manifesta mais notoriamente. Ora vejamos, se ela se produzir como foi referido atrás, deverá vir do apoio da biela na cambota, se por outro lado a pancada se ouvir em aceleração ou em desaceleração, deverá vir da zona onde a biela se junta ao pistão por meio do cavilhão. Isto não é ciência certa, será apenas empirismo.
Infelizmente esta espécie de truque era (E È!!!) muito utilizado por quem quer vender um carro com o motor cansado. Não só acelerando a viatura (ralenti), como colocando óleo SAE 140:dizzy_face:, ou várias latas de STP:dizzy_face::dizzy_face:. Pelos motivos expostos, um motor qualquer que ele seja e muito especialmente um diesel, deve ser experimentado sempre a quente

!
Nuno, ainda sobre aquilo que muito bem expôs. Não chega mudar o óleo e o filtro com frequência:astonished:, muito longe disso. "TODOS" os anos impreterivelmente, o cárter deve ser tirado e lavado. Se vos passar pela cabeça os quilos

de matéria carbonada existente no fundo do "tacho" que "NÃO SAI" com a tal simples mudança de óleo, ião todos a correr comprar uma junta nova e passavam o próximo fim de semana de papo para o ar e todos cagados de óleo.
Tenho visto carros com a dita boa assistência (filtros atómicos:blush: e óleos XPTO-GT) em que a "jorra" agarrada ao fundo do cárter tem que ser tirada com martelo pneumático

.
Essa nem é a mais perigosa. Esses sedimentos depositam-se por camadas (conforme a sua densidade) com diversas consistências (resíduos de óleo queimado, subprodutos de gasóleo queimado ou não, restos de material rosa das chumaceiras, restos de alumínio, restos de aço, Ferro fundido, uma verdadeira alegria), as mais superficiais (mais fluidas:angry

é que são um nosso verdadeiro inimigo. Tudo se agrava e muito, quando se passa a usar um óleo detergente e toda aquela "goma diabólica" passa a fazer parte integrante da sopa.
Amigo Pedro
Já agora, sabe se o seu filtro de óleo foi mudado aquando da substituição do óleo?
De modo a não o alarmar, e se estivesse dicidido a ver o que está mal, eu talvez começasse por tirar o cárter do óleo e veria (ou pediria a alguém com experiência que o fizesse * ) com MUITA atenção a bomba de óleo. Ela pode estar gripada (acontece com frequência).
Seguidamente veria todo o trem de martelos (obriga à sua desmontagem total, mas sem abrir o motor) . Podem os martelos no seu veio de apoio (flauta) terem criado muita folga nos bronzes, ou o veio estar marcado/gripado. Só após isto partiria para outras despesas
* desculpe mas eu não sei se tem essa experiência
Vá dando notícias.
UMM abraço
João
"Conduza UMM pedaço da nossa história"