Amigo Aldeia:
Esse "carvão" não será mais do que aquilo a que vulgarmente se chama "jorra". E é resultante dos resíduos da combustão, partículas ínfimas de metal (proveniente do desgaste natural do motor) e carbonização do próprio óleo.
Eu, haverá quem possa não concordar, não utilizaria um óleo de limpeza, porque os lubrificantes que tem utilizado no seu carro (se forem de qualidade) têm aditivos especiais que têm por missão, entre outras, criar capas de protecção que aderem a todas as peças no interior dos motores, incluindo as paredes do bloco. Ao introduzir um óleo de limpeza haverá a hipótese de ele libertar essas "gomas" e ir entupir as canalizações internas de óleo :dizzy_face::angry:
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No meu caso e se esses resíduos forem significativos, faria o seguinte: Tiraria o óleo com o motor bem quente, deixando-o escorrer. Seguidamente poria óleo novo (igual) e andaria com o carro um dia. No dia seguinte repetia a operação com mais óleo novo e desta vez de forma definitiva. Se passadas essas horas, o segundo óleo tivesse ainda muita jorra, tirava o cárter para limpeza do seu interior!
Ainda voltando àquilo :astonished: que encontrou dentro do motor, teria sido conveniente observar esse carvão na ponta dos dedos (pouco cientifico, mas muito útil), ou até diluir com gasolina ou diluente e ver o que contem. Por princípio, as partículas (o pó) de aspecto metálico, virão maioritariamente dos bronzes de apoio da cambota/bielas e dos pistões o resto serão carbonizações dos diversos componentes dos lubrificantes e de alterações químicas dos mesmos, principalmente se houver vários óleos diferentes misturados :dizzy_face::dizzy_face::dizzy_face:.
Se encontrou (?) bocados mais ou menos compactos , opte por tirar o cárter :blush::astonished:. Nenhuma mudança de óleo vai remover o depósito de sedimentos que eventualmente terá agarrado no seu (do cárter
) fundo. Esse tipo de resíduos NÃO devem habitar :dizzy_face: dentro de um motor.
UMM abraço
João