Amigo Miguel:
Tem que ser um trabalho a dois:astonished:, é a velha regra do "INJECTAAA!!!/CARREGAAAA!!!"

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UMM dos dois! Fica ao volante o outro(que passa a ser o "chefe"), com roupa de Domingo :astonished:, vai lá para baixo, deitadinho bem junto ao bombito de embraiagem. Não sem antes se certificarem que o reservatório de óleo da dita cuja está cheio de óleo novo e em bom estado , até às "bordas"

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Depois o que está cá em baixo (que já deve ter o fato todo c:angry:g:angry::angry

) e que é o comandante de toda esta operação, grita: "INJECTA". O subalterno, o tal que está tristemente ao volante a fumar um cigarrito, pressiona obedientemente o pedal da embraiagem sucessivamente, deixando o pedal vir a cima totalmente e ir a baixo na mesma medida, sem pressas nem nervosismos.
Após umas 5/6 injectadelas e à ordem do comandante "CARREGAAA!!", o cá de cima deixa o pézinho a carregar o pedal contra a carroçaria. É imperativo que este ajudante não se distraia com quem passa, ou pense no Euromilhões:clown: e vá aleviando o malvado pedal (quando é para carregar, é mesmo e não sai dessa posição!:angry::dizzy_face

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Nesta altura entra em acção o mandador o "chefe" "Il Duce". Desaperta o sangrador do bombito (que deverá ter um tubo de plástico metido num frasco, para não sujar o fato domingueiro) e deixa sair o óleo que está à pressão, juntamente com as bolhas de ar que eventualmente existirem no circuito. Logo a seguir fecha a purga e grita novamente: "INJECTAAA!!!".
O cá de cima acorda :dizzy_face: e repete-se a operação mais UMMas 2/3 vezes. Enquanto se desenrola este drama, um deles, vai tomando atenção ao nível de óleo do reservatório, que nunca deverá ficar vazio.
O mesmo processo se utiliza para sangrar o sistema hidráulico dos travões, com uma pequena diferença, é que o "servente" pode encontrar o pedal já com alguma pressão. Nesse caso ele já não vai poder carregar até ao fundo nele, bastando para tal que à "ordem" de carregar mantenha essa pressão e acompanhe e mantenha, com o pé, a descida do pedal, quando o "chefe" abrir um dos sangradores.
Outros processos existem, talvez mais expeditos, mas... é este que eu uso. Apesar de ter sido escrito de forma ligeira, estamos a falar de coisas muito sérias (por ex. travões) que convém serem levadas com o maior rigor possível.
Uma das curiosidades desta operação é que com ela estão ligadas expressões, em português, indissociáveis como por exemplo: tás a carregar?, já/tá com pressão?, agora nã largues!!, agora já tem alguma?, f:angry::angry:a-se, gaita! Espirrou-me para o olho(?!) e finalmente já me aleijei!.
UMM abraço
João